quarta-feira, 22 de março de 2017

A Realidade do Cristo -1 -JOEL GOLDSMITH



O Cristo não é apenas um nome dado a alguma coisa intangível ou nebulosa. 

O Cristo é uma realidade divina, uma presença viva e onipresente. Ele está bem onde você está, e onde eu estou. 

Cristo não é uma pessoa. É um princípio. Ele é um princípio de vida. 

Ele é um princípio de Deus, que forma a realidade de seu ser. 

Mas, por causa da experiência do filho pródigo, entendemos o que é o poder físico, o que é o poder mental; sabemos o que é trabalhar arduamente com nós mesmos, mas não aprendemos ainda como ficar tranquilos e deixar o Cristo trabalhar. 

Nós, na crença, nos tornamos separados do verdadeiro Cristo do nosso ser. 

É quase como se vivêssemos numa casa com as persianas fechadas e nos acostumássemos a andar na escuridão ou num quarto iluminado artificialmente. 

À medida que o tempo passasse, esqueceríamos realmente que havia algo como a luz solar e que fora de nossas sombras delineadas estava o sol radiante e quente. 

Sob nosso aspecto de seres humanos, fizemos exatamente isso. Fechamos as persianas – nossas persianas mentais. 

Isto é o que Jesus quis dizer, ao afirmar: “Tendo olhos, não vedes e tendo ouvidos, não ouvis”. 

Estas faculdades espirituais foram fechadas, de modo que não estamos cientes do fato de que apenas além do âmbito de nosso aspecto humano existe a divindade do nosso ser chamada Cristo, o Espírito de Deus no homem.

Em nosso estudo, em nossa prática, e na nossa associação com os outros, passo a passo desenvolvemos uma percepção deste Poder ou Presença infinita e invisível, chamada de Cristo. 

Descobrimos que há uma Presença real conosco, que desempenha nosso trabalho para nós; que o desempenha através de nós; que o desempenha como nós. 

Isto foi o que tornou possível a Paulo dizer: “Eu vivo, mas já não sou eu quem vive, é Cristo quem vive em mim”. 

Lembre-se de que Ele desempenhou aquilo que é dado para eu fazer; Ele aperfeiçoou aquilo que me ocupa, ou como o Salmista diz: “O Senhor aperfeiçoará o que me concerne”. 

Este é o Cristo, e este Cristo é o princípio ou o Espírito de Deus presente em você, como, digamos, sua integridade, sua lealdade, sua fidelidade, sua fidedignidade. 

Estas são as qualidades que você reconhece estarem presentes em você; e você as reconhece, não porque já as viu ou as ouviu, mas por causa de seu efeito em sua experiência. 

Sua honestidade e sua integridade conquistaram para você o respeito de seus sócios. A lealdade e a fidelidade fizeram de você bom cidadão, bom marido,ou esposa, bom filho. 

Estes são os efeitos da qualidade da integridade, da lealdade, da fidelidade, da honestidade e da fidedignidade. 

Mas há algo maior do que qualquer uma dessas, algo maior do que todas elas reunidas, e isso é a percepção consciente, o reconhecimento consciente deste Cristo, que pode criar e criará estas qualidades em nós, mesmo se e quando parecer que elas estão faltando.








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