sábado, 23 de abril de 2016

O ÚNICO PODER - 1 - JOEL GOLDSMITH







No seu esforço para atingir o alvo da liberdade, você descobrirá que o momento mais difícil de todos, será quando você tentar resolver seus próprios problemas de saúde, de suprimento, ou os de sua família, de sua comunidade, e nação, e dissolvê-los no “nada”, e verificar, então, que ao em vez de obter sucesso você está combatendo exatamente os problemas que intelectualmente você reconheceu como “nada”. 


O fato é que para resolver (dissolver) esses problemas no NADA que eles são, é necessário atingir o lugar em que você sabe que a batalha não é sua, e que, portanto não há necessidade de você continuar resistindo a esses problemas. É a incapacidade de abster-se de manipular seu problema como “algo” que constitui a verdadeira dificuldade. 

Quando você tiver que lidar com um problema de qualquer natureza, será um grande auxílio se o seu primeiro pensamento se fixar em uma das muitas promessas bíblicas: 

“Onde o Espírito do Senhor habita, há liberdade” (II Coríntios 3:17), 

“Na Tua presença há plenitude de alegria” (Salmos 16:11). 


Isso instantaneamente o livrará de tentar lutar com o problema porque imediatamente o tornará consciente de que o motivo, a finalidade do seu trabalho, não consiste em vencer o problema, mas sim alcançar a Consciência-de-Deus (estar consciente, ter consciência, sentir, perceber a Presença – N. do T.). 

Os ensinamentos da ciência mental, psicologia e psiquiatria divergem dessa modalidade, visto se dedicarem à solução de problemas específicos, do ponto de vista humano, sendo que seu alvo consiste em mudar condições humanas más em condições humanas boas. 

O Caminho do Infinito opera num nível inteiramente diferente, no qual nós não combatemos, ou superamos problemas, nem fazemos tentativas de suplantar males humanos com o bem humano, mas nos firmamos na revelação do Mestre, que “Meu Reino não é deste mundo” (João 18:36). 


O Caminho do Infinito é baseado, fundamentado, na revelação desse Reino espiritual, um universo dirigido-por-Deus, no qual o homem não vive pela força física ou pelo poder mental, mas pelo Meu Espírito. Vive pela Palavra de Deus, que é veloz, aguda, e poderosa – não pelos pensamentos do homem. 


O Caminho do Infinito está fundamentado não no poder-de-Deus, um poder que é a própria alma do homem, mas que se serve da mente como um instrumento. 

Quando você luta com um problema, você o está combatendo com sua mente; e, por conseguinte, está fazendo da mente um poder, em vez de usá-la como um instrumento. 

“Setas no Caminho do Infinito” – Ed. Alvorada 


O Caminho Infinito ensina que só existe um poder e que nós nunca devemos usar um poder contra outro ou nos proteger de um poder. 

Nossa proteção é a compreensão de nosso Eu como único poder. 

Quando fazemos a declaração de que Deus é o único poder, a menos que percebemos que o Deus de que estamos falando é o Eu de nosso próprio ser, podemos ser levados à falsa esperança de que existe no espaço algum Deus capaz de prevalecer para nos proteger. Não existe um Deus assim. 

Não apenas o princípio de um poder é de grande importância, mas deve ser entendido que aquele poder não é algo externo a você. 

Aquele poder é o seu Eu, a sua identidade. Não sendo assim, novamente há dualidade. 

Deus e você. Não, Deus está aparecendo como você; Deus está-Se manifestando como você; 

Deus está-Se expressando como você: você não se está expressando como Deus. Apesar de toda aparência em contrário, essa é uma verdade universal. 


Só existe na realidade um poder e esse poder está incorporado em nossa consciência. Assim sendo, se estamos doentes, podemos ir dormir e acordar bons. 

A consciência que SOMOS nunca dorme por isso o sono pode ser um repouso pacífico na compreensão de que Consciência é o único poder e nada que atue fora da Consciência é capaz de nos afetar. 

Um problema não é tão profundo quanto parece porque um problema, em si e por si, não tem poder algum. 

O único poder é a crença universal a respeito dele. Quanto mais problemas encontramos, menos poder tem cada problema sucessivo, até chegarmos oportunamente àquele lugar onde um problema é apenas uma aparência e não desperta reação alguma em nós. 


Agora deve estar claro que problemas só existem por causa de nossa ignorância da verdade. 

Todo aquele que procura Deus para solução de seus problemas está perpetuando o problema, porque Deus não é um poder que possa ser usado. 

O poder é a percepção da impotência da aparência. 

Não existe Deus algum protegendo quem quer que seja porque não existe coisa alguma que possamos nos proteger. 

Se queremos ser livres, temos que deixar “este mundo” e entrar no reino de Deus.

Só na proporção em que podemos reconhecer a natureza impessoal e universal do erro e depois percebê-lo como um não-poder, só então estamos protegidos, e só então podemos executar o trabalho curativo. 


Não existe Deus e doença. 

Só existe Deus e tudo quanto nos acontece como pecado, doença, carência ou limitação é aparência.

O reconhecimento desta verdade destrói a aparência. 

Assim como não existe Deus e você, não existe Espírito e matéria. 

Acreditar em Espírito e matéria é dualidade. 

Quando, através da mente descondicionada - A MENTE DO CRISTO, você é capaz de ver que o Espírito é a substância de todo ser, você não tem um poder atuando sobre outro; você tem Espírito como a única substância, aparecendo sob forma harmoniosa e espiritual. 

Nos tempos antigos, os homens acreditavam em Deus e no diabo. 

Depois os filósofos, recusando aceitar Deus e o diabo, impessoalizaram essas formas e chamaram-nas bem e mal.

Os metafísicos posteriores mantiveram essa dualidade, substituindo-a pelos termos “mortal” e “imortal”. Ainda tinham Deus e o diabo. 

Mas existe apenas Deus e o que aparece como Satã ou diabo é o sentido ilusório, o nada. 

Quando sabemos isso, estamos firmes sobre o Rochedo.




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domingo, 17 de abril de 2016

A ILUSÃO COMO NADA - JOEL GOLDSMITH







Tivemos, sobre a face da terra, pessoas espiritualmente iluminadas que perceberam que a morte não existe; e algumas, inclusive que não há nascimento. 


Há aquelas que discerniram a inexistência da doença sobre a terra, e que não há realidade alguma em quaisquer destas aparências negativas. 

No início, Buda fundamentou toda a sua revelação não sobre aquilo que Deus é, mas sobre aquilo que o erro não é. 

A revelação que lhe veio, enquanto meditava, foi que a totalidade destas aparências era ilusão, e não realidade; que elas não estavam se dando no tempo ou espaço, mas ocorrendo somente num conceito mortal universal.

Jesus teve a mesma percepção, pois, olhando para Pilatos, disse: “Não terias poder algum”, embora todas as aparências testificassem o fato de ser ele o legislador e, portanto, alguém dotado de todo poder na região. 

Jesus foi capaz de olhar toda doença e dizer: “Qual é o teu impedimento? Levanta-te, toma teu leito e anda”. E foi capaz de olhar para o pecador e dizer: “Nem eu te condeno”. 

Eu não penso que Jesus tivesse condenado o pecado. Ele reconhecia que o pecado, como pecado, não existia.

Muito pouco deste princípio veio à luz nos anos seguintes, embora alguns místicos maravilhosos tivessem estado na terra, atingindo a consciente realização de Deus, a unicidade consciente com Deus, a união consciente com Deus. Porém, em suas revelações, não perceberam que acusar a Deus por causa daqueles erros era tornar Deus responsável por eles, era fazer deles realidade. 

Assim, tivemos muito pouco sobre o assunto, até surgir a obra Ciência e Saúde original. Nela, tornou-se claro outra vez, e pela primeira vez em séculos, que Deus é o único Poder e que estas aparências de discórdia não têm realidade.

A Sra. Eddy reuniu todas as discórdias que, juntas, recebeu o nome de “mente mortal”; depois, explicou que “mente mortal” não era alguma coisa, mas tão somente um termo para designar o “nada”. Alguns de seus primeiros alunos, e eu pude conhecer dois deles em Boston, foram maravilhosos sanadores, sem mesmo possuir profundo conhecimento de religião ou da Ciência Cristã. Foram, porém, sanadores grandiosos pelo fato de terem captado este ponto único: fossem quais fossem os problemas a eles trazidos, apenas sorriam e reconheciam: “Mente mortal”, significando, para eles, o “nada”. Conseguiam se esquivar daquilo sem reagir, sem temer, sem se proteger, apenas devido à percepção de que tudo que se lhes apresentasse como pessoa ou condição malignas poderia ser englobado naquela terminologia: ”mente mortal”. 

E a expressão “mente mortal” era apenas um nome, não uma condição, uma pessoa, ou uma coisa, mas meramente um nome, utilizado para designar o “nada”.

Assim como este ensinamento ficou perdido, após a geração de Buda, também se perdeu provavelmente pela metade, na Ciência Cristã. 

Alguns ainda há, que captaram este ponto; porém, não muitos. Nos dias de Buda, o erro foi este, que aqueles não próximos ao mestre original tomaram a palavra ilusão e a externaram. 

Diziam que pecado, doença e morte eram ilusão; porém, que deveriam “se livrar da ilusão”. 

No sentido original, revelava-se que tudo era : uma imagem mental do nada. Tudo era uma ilusão no pensamento, uma imagem mental, sem substância, sem realidade. Não passava de uma crença infundada sobre algo; um simples boato. 

Porém, os hindus passaram a chamar este mundo de maya, de ilusão, e o descartaram; ora tentando escapar dele pela morte, ora ignorando-o. Bem, a Índia não é um bom exemplo de uma fé verdadeira, de uma fé em continuidade. Contudo, os Cientistas Cristãos, muitos deles, cometeram o mesmo erro. Deixaram o hábito de dizer, “estou com resfriado, estou com gripe”, para dizer, “Eu tenho uma ilusão; você ajuda-me a ficar livre dela?” Ou, ainda, “Você me protegerá ou me fará um trabalho de proteção da ilusão?” 

Ora, um praticista poderia estar tão ocupado em Boston, às quartas e domingos, que ele não teria nada a fazer, senão sentar-se dia e noite e fazer trabalho de proteção do inimigo.

Tudo isso retorna à natureza inata, humana, que realmente acredita em dois poderes, o poder do bem e o poder do mal, chamado o poder de Deus e o poder de Satanás, ou, em filosofia, bem e mal, ou, na metafísica, imortal e mortal: sempre um par de opostos, em vez de se encarar um deles como “tudo”, e o outro como” nada”, uma ilusão, maya, um falso conceito de algo, uma ignorância de algo.





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sexta-feira, 15 de abril de 2016

NÃO RESISTAIS ÁS APARÊNCIAS - 3 - JOEL GOLDSMITH




Tudo o que recai sob os nossos sentidos existe como um efeito, e, no momento em que percebemos que em tais efeitos não há nem bem nem mal, perdemos o medo de todo e qualquer efeito possível. 


Não mais podemos temer algo que não encerra poder algum, bom ou mau que seja; não mais que a um simples copo d’água. 

Não só não podemos temer um copo d’água, como também não podemos amá-lo. Podemos nos alegrar e beneficiar com ele, mas jamais alguém amou, temeu ou odiou um copo d’água. Apenas o tomamos como aquilo que é – um copo d’água.

Foi bem essa a atitude de Jesus diante do leproso: não o odiou, não o temeu e, certamente, não o amou. Aproximou-se e tocou-o mostrando com isso que estava acima da crença do bem e do mal. Para Ele, o leproso não tinha poder algum.

É possível para nós nos elevarmos para além da lei de causa e efeito – apenas após termos nos livrado das armas do mundo, somente quando nossa vida for vivida não só de pão, mas de cada palavra que provém da boca de Deus. 

Quando não mais pensarmos no alimento, do dinheiro, no clima ou em qualquer efeito - matéria - como constituinte da nossa segurança, e quando descobrirmos que nossa vida verdadeira é sustentada pela palavra de Deus - Espírito, estaremos então vivendo uma vida espiritual, sem dependência dos seres humanos, de seus investimentos ou posições; não jogando-os fora ou alijando-os de nossa vida, mas percebendo que eles são as tais “coisas de acréscimo”, parte da Graça de Deus manifestada, e, portanto, não nos inspiram qualquer temor.

Se dependermos da vida material e nossa segurança for varrida para longe, ficaremos de fato perdidos. 

Aqueles que não mais usa a espada em sua própria defesa, mesmo que seja a espada da lei ou um abrigo contra as bombas, que não mais confia na força – nem mesmo na força dos argumentos -, este fica quieto no centro do próprio ser e deixa que o Infinito Invisível seja sua defesa e, se Ele achar necessário, a ofensiva.

Esse Infinito Invisível nunca destruirá pessoa alguma, mas destruirá as más influências ou pensamentos, crenças ou atos que podem tentar se manifestar por meio de pessoas.






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quarta-feira, 13 de abril de 2016

NÃO RESISTAIS À APARÊNCIAS - 2 - JOEL GOLDSMITH








“Não resistais ao mal” soa-nos como o mais louco e menos prático dos ensinamentos humanos, embora seja o mais sábio e o mais prático dos princípios espirituais. 

Aqueles que atingem uma PERCEPÇÃO em que podem deixar os inimigos se aproximarem munidos das armas do mundo, com facas, lanças, revólveres ou com processos, e podem ficar tranquilos, sem resistência, nunca podem perder; assim foi com Davi em seu duelo com Golias, ou com os hebreus, que eram numericamente muitos inferiores em suas batalhas.



Enquanto resistirmos ao mal - às aparências, não estaremos vivendo sob a Graça, mas sob a lei; e qualquer faca que atirarmos aos outros se tornará um bumerangue a nos ferir o peito, num relâmpago, a qualquer momento. 

Não haverá caminho para que a Graça desça sobre nós se aceitamos o modo de vida humano. 



Podemos orar pela Graça por um milhão de anos, mas Ela não virá até nós enquanto não pararmos de utilizar as armas do mundo e até que tenhamos a compreensão de Jô: “Ele suspendeu a Terra do nada”. Então, se quisermos nos amparar nesse “nada”, ou seja no infinito invisível - o Espírito se precipitará e nos carregará para a frente, aparecendo na forma do que venha a ser necessário.

Jesus revelou que a lei básica do Carma - da mente humana - é “como semeares, assim colherás”, mas também esclareceu um caminho seguro e certeiro para nos erguermos acima da lei de causa e efeito, e que é acionar a causa – fazendo nada, pensando e sendo nada por nós mesmos. 

Por exemplo, se orarmos com algum objetivo ou propósito em mente, vamos provavelmente produzir um efeito de acordo com o objetivo inicial. 

Mas, se orarmos sem objetivo especifico, apenas para a realização de Deus, nós não teremos acionado uma causa e não teremos o efeito. Apenas teremos a Deus mesmo se manifestando como harmonia em nossa vida.

Assim ocorre que, se nós não usarmos as armas humanas de defesa em nosso favor, não poderemos ser atingidos por essas mesmas armas. 

Se nós não medirmos a justiça de acordo com os padrões humanos, a justiça humana não poderá se voltar contra nós. 

Qualquer coisa a que nos ligarmos estará a nós ligada;qualquer coisa que liberarmos estará liberada. 

Quem determina isso somos nós, e quando abandonamos os cuidados e as coisas deste mundo e vivemos com o constante desejo de conhecer corretamente a Deus, deixando as demais considerações de lado, então, quando Deus é compreendido, Ele se manifesta na nossa experiência como uma vida perfeita.






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terça-feira, 12 de abril de 2016

NÃO RESISTAIS ÀS APARÊNCIAS - 1- JOEL GOLDSMITH








Viver uma vida espiritual significa viver acima do sentido humano de vida, sem recorrer aos meios e processos humanos, isto é, viver pelo Cristo. 

Viver uma vida espiritual significa nunca retribuir o mal com o mal, nunca orar, alegrar-se, pedir ou desejar que outrem sofra por causa de suas ofensas – mesmo pelas ofensas dirigidas a nós; nunca desejar recuperar as perdas, ou seja, não viver em conformidade com a vida humana e dentro de suas leis. 

De fato, se alguém nos engana, é considerado legal, próprio e legítimo processá-lo, mas esse procedimento não é espiritual.

“Se alguém quiser te arrastar diante dos juízes e tomar o teu manto, deixe-o levar também a túnica.”

Se alguém nos desse conselhos como: “Eu lhe digo, pode parar com suas demandas. Se alguém quiser sua propriedade, deixe-o tomar; se quiser tomar sua casa, seu carro, deixe-o tomar; e se ele decidir levar suas jóias, deixe-o levá-las também e olhe à sua volta para ver se pode dar mais alguma coisa além do que já levou”, tal conversa pareceria totalmente contrária a qualquer raciocínio normal. 

E no entanto é o que Jesus nos diz no quinto capítulo do Evangelho segundo Mateus, e neste momento não temos como saber se estava certo ou errado. Não temos como saber se iríamos nos beneficiar obedecendo a esse mandamento, pois a maioria de nós nunca tentou aplicar o “não resistais ao mal”. 

À primeira vista, um tal ensinamento pode parecer significar que deveríamos deixar qualquer um e todo o mundo nos pisotear, nos enganar, nos tomar tudo o que temos, enquanto nós, suave e gentilmente, permitiríamos tudo isso. Jesus, o Cristo, porém, nunca quis dizer isso. 

O que Ele quis dizer foi que nós não deveríamos, humanamente, revidar; mas não disse o que poderia acontecer espiritualmente se tal conselho fosse seguido.

Ele não disse uma só palavra sobre o que Deus faria por nós se parássemos de fazer por nós mesmos. 

Ele não explicou como deveríamos abordar o problema sem invocar a lei do olho por olho. 

Contudo, a implicação disso é que a Presença espiritual vem em nosso socorro para nos elevar acima da injustiça e da desonestidade. 

Será de fato possível que alguém possa nos fraudar se estivermos em nossa identidade espiritual de filhos de Deus?

Quando os soldados foram prender Jesus no Horto das Oliveiras e foram puxadas as espadas para defendê-lo, Ele não permitiu que seus discípulos o defendessem, dizendo: “Voltam suas espadas para as bainhas: pois aquele que ferir com a espada, pela espada será ferido”. 

Em sentido material, isso pareceu significar que Ele lhes dava carta branca para que o prendessem e fizessem d’Ele o que quisessem. 

Mas Ele não fez nada disso. Ao contrário, ponderou: “Eu tenho o Infinito e Invisível no qual confio. Eu tenho aquele Algo divino que sabe o que preciso antes de mim mesmo, e é do Seu agrado dar-me o Reino”. E descansou nessa completa confiança.






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sexta-feira, 8 de abril de 2016

ENVERGANDO A ARMADURA DA UNICIDADE- JOEL GOLDSMITH







O Deus único é uma das maiores revelações de todo o ensinamento espiritual e, no entanto, mesmo no ponto mais alto desse ensinamento, essa revelação mal é mencionada. 


Não se trata meramente da afirmação de Deus como UM,trata-se de uma Revelação. 

Deus é UM, a única Presença, o único Poder, 

Deus é a Vida Única que não precisa ser curada, a Alma Única que não precisa ser purificada. A Substância Única. A Atividade Única.

Sendo Deus a Substância Única, não existe substância má, substância maligna, substância excessiva ou substância escassa.

Por isso, não temos necessidade de palavras, de pensamentos ou de coisas com as quais possamos mudar as substâncias. 

Deus é a Atividade Única. Quem temerá a atividade de Deus?

Assim, não temos necessidade de palavras ou pensamentos, nem de armadura para nos defender ou para atacar. 

Verdade é que somos tentados a acreditar em outra atividade! Na próxima esquina poderá haver um marginal pronto a assaltar-nos, e a nossa primeira tentação é a de empregar a força física ou o poder mental para dominá-lo. 

Mas a Verdade Espiritual sustenta: “Ficai em paz. A luta não é a Vossa” . 

Não há outro Poder senão Deus, não há outra atividade a não ser a de Deus. Portanto, deixemos o homem armado divertir-se com sua arma ridícula, se quiser.

Quando caem as bombas atômicas, todos anseiam por um abrigo, por uma muralha ou defesa mental. Contra o quê? Contra a Atividade de Deus? Mas se não existe outra atividade! 

Num mundo cristão onde o ensinamento se baseia por inteiro em Deus como Atividade Única, porque haveria alguém de temer? As bombas, como os micróbios, não passam de outras tentações.

Nós, que pertencemos ao mundo metafísico , não tememos tanto os micróbios quanto os demais, por isso não sofremos tanto por causa deles. Se o contágio e a infecção tivessem algum poder, nós teríamos tanta doenças infecto-contagiosas quanto o resto do mundo . Todavia andamos por entre pessoas e nada acontece? Por quê? Porque descobrimos que não existe Poder algum no contágio e na infecção. 

Essas coisas só teriam poder se fossem uma Atividade de Deus. Mas não são: São meras aparências tentando nos induzir a acreditar numa atividade, substância ou presença independente de Deus. Que diferença faz se se trata de um germe infinitesimal ou de uma bomba gigantesca? 

Nenhum dos dois tem a capacidade de nos matar!! Só a crença humana lhes dá poder.

Se a nossa vida é ameaçada, rimos disso, porque existe apenas Uma Vida, a Vida de Deus. 

Só a nossa crença em duas vidas – a de Deus e a nossa – nos sujeita ao medo de perder esta última. 

Entretanto, no momento em que acabarmos de vez com a ideia de uma vida isolada de Deus, adentraremos a imortalidade e eternidade aqui mesmo na terra.

Quando falamos de Unicidade, estamos falando de Deus como o Poder Único – não um Poder a ser usado contra o poder maligno ou com o qual superaremos o pecado e a doença, pois nada há lá fora capaz de nos proteger. 

Em outras palavras ”envergar a armadura da Unicidade” lembra Davi marchando contra Golias sem o sentido mundano da armadura e sem nenhuma das armas do mundo. David provou que Golias não era um poder, mas apenas um fanfarrão. 

“Envergar a armadura da Unicidade significa sair a campo sem a espada da agressão nem a couraça da defesa, sem afirmações nem negações. Com afirmações e negações tentar debelar o pecado, a enfermidade, a morte, a carência e a limitação. Mas não há realidade nessas condições: elas são simples aparências que nos incitam à guerra . 

A Guerra começa com armadura e espadas e passa para canhões e bombas, quando nos tornamos metafísicos e atingimos a esfera mental, a batalha é com pensamentos, com afirmações e com negações. Nada mais fácil que renunciar a armaduras e a espadas quando se está nessa esfera, mas renunciar a afirmações e a negações é mais difícil . 

Enverguem a armadura da Unicidade. Enfrentem todas as situações da vida com esta palavra: Unicidade. 

Se se sentirem ameaçados por uma atividade má, lembrem-se de que Deus é a Única Atividade. 

Se se virem às voltas com um falso senso de substância (excessiva ou escassa), recordem que existe apenas uma substância, que é Deus. 

Não há substância má: Não há substância maligna, não há substância doente. Há apenas uma Substância que é o Espírito. 

Enfrentem qualquer situação, qualquer condição na vida com a palavra Um, Uma Vida, Uma alma, Uma Mente, Um Ser e Um Corpo. 

Desde que existe apenas Um Deus e Uma Vida, só pode existir uma Corporificação, que é o Corpo de Deus. 

As aparências nos fazem crer que cada um de nós tem um corpo e uma mente. 

Todos parecemos diferentes – alguns saudáveis, alguns não, alguns mais, alguns menos. Por isso, aceitamos a crença na dualidade, na existência de mais de um corpo. 

“Não sabeis que o vosso corpo é o Templo do Senhor?” 

Não quer dizer isso que cada um de nós tem um Templo de Deus. 

Quer dizer que o nosso corpo – o de vocês, e o meu – é o templo de Deus. 

Se a Unicidade é a Verdade, então existe apenas Um Corpo, e quanto a isso nada temos a temer .



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terça-feira, 5 de abril de 2016

ELEVO MEUS OLHOS PARA OS MONTES: DE ONDE ME VEM O SOCORRO? - JOEL GOLDSMITH





À medida que te aproximas da revelação espiritual, te é dito, entre outras coisas: Não sabes que o filho de Deus, o Cristo Eterno - a Essência, habita em ti? 

As primeiras instruções que serão percebidas pela sabedoria espiritual revelam que não mais deves buscar Deus fora de ti ou no firmamento; e então, quando ouves esta passagem: 

"Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?" - saberás que montes ou montanhas se referem à TUA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL ILUMINADA E DIVINA QUE PERCEBE TUDO COMO ESPIRITUAL E PERFEITO.

Quando te voltas interiormente para a conscientização mais elevada do teu Ser, quando te voltas para o Cristo Eterno, que é levantado dentro de ti, para este Reino dentro de ti, estás levantando os olhos para os montes... 

Tua visão agora volta-se para dentro e para cima, para as altitudes de tua Consciência Iluminada, onde discernirás e conscientizarás o Verbo que se fez carne e habita em ti. 

Nesse mesmo instante, estará dentro de ti o filho de Deus, o Cristo - a Essência Espiritual Única, com uma função específica: curar-te para te ressuscitar da condição humana, mortal; para restaurar as colheitas devastadas pelos gafanhotos; para perdoar qualquer pecado que tenhas cometido na ignorância da tua verdadeira identidade; para perdoar-te os pecados por ação ou por omissão... 


Essa voz está dizendo, dentro de ti mesmo:

"Eu vim para que tenhas vida a tenhas em abundância. 

Relaxa-te! Sereniza-te! Tens-me buscado, e Eu estava sempre aqui, mas agora Me encontraste...

Eu sou a ressurreição, e se teu corpo foi destruído pelo pecado ou pela doença, Eu o reconstruirei. 

Eu, o Verbo feito carne, o Cristo, que habito no meio de ti, estou aqui para levantar teu corpo da sepultura do pecado, da sepultura da doença e até da sepultura da velhice. 

Não Te deixes derrotar nem pela idade, porque Eu sou a ressurreição, e estou aqui para fazer-te ressurgir para fora desse velho corpo e para perceberes teu Verdadeiro corpo, não um corpo não feito por mãos, mas sim um Corpo Espiritual, eterno, nos céus. 

Para alcançar este novo corpo, não precisas passar pela morte física. Basta permaneceres internamente voltado para Mim, que estou no meio de ti. 


De manhã, ao meio-dia e à noite, medita em Mim, pensa em Mim, permanece em Mim, crê em Mim, confia em Mim, porque EU SOU VOCÊ".








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